Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
SEPARAÇÃO = DOR
ResponderExcluirDor é parte da vida, depois que passa, o alívio chega, e tudo recomeça.
Beijos em versos!!!
Obrigado Amanda.....realmente tava mal com a dor da partida, mas as coisas sempre dão certo quando se tem fé e quando se planta amor.
ResponderExcluirAdorei seu comentario.Bjkinhas no coração.